quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Espera

Tédio ao culto de tudo
A vida me cansa a cada segundo
Não agüento mais essa tormenta
Olhar nas janelas da alma e não ver o que busco

O vazio do meu peito
Aumenta como uma ferida
Esse tormento me tras a fatíga
Quanto tempo esperararei?

Serei como o ser sem alma,
Que esperou um século de existência?
Ou como os suicidas que cansaram de esperar?

Se isso realmente importa,
Um aviso:               
Não demores meu amor
Pois esperar é uma arte
Que tenho de aprender contigo

Minha alma me escapa
Pela janela que encontrou
As negras dúvidas
Destroem o que sou

Cada minuto á mais eu morro
Destruo um pedaço de mim
Minha alma se mancha
E eu me desfaço
Como poeira na existência

Meu coração grita
Por algo incondicional
Algo que só você
Será capaz de me dar

Se isso realmente importa,        
Um aviso:      
Não demores meu amor
Pois esperar é uma arte
Que tenho de aprender contigo


Se me buscas perfeita
Deves logo me achar
Ninguém é perfeito
Mas aos seus olhos eu vou estar

Só um pedido,
Apenas mais um

Não vagues muito pelo mundo
Nem demores demais a chegar
Pois, a cada momento
Um pedaço de mim,
Contígo vai
Para jamais voltar

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