sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Lama e Traição

Jogo vil dos humanos
Do qual eu me recuso a participar


Topor é pouco em meio a tanta sagacidade
Isso que é sociedade


Nego-me a encher minha alma
Colocar está máscara de outrora


Sim eu sou vil!
Sim, eu sou cruel!
Em meu sangue também corre este féu


Afinal, somos todos humanos?!


Mas eu me recuso em participar deste vosso jogo
Sei que é interessante, mas não posso aceitar


Não sou a mártir do mundo
Não fecho os olhos e ignoro vossas máscaras


Sim, máscaras!


Falsários e traidores
Seus corações mais negros, que o meu, são
Suas almas estão no esquecimento
Jamais quero lembrar


Passaram como tudo nesta vida
Vão para nunca mais voltar


Falsários e traidores
Seus corações mais negros, que o meu, são
Suas almas estão no esquecimento
Jamais vou recordar


Passam como o tempo
Como chaga e peste
Vão desta vida
Sem que nada lhes reste
 
Vai mais um da minha vida
Um pelo qual o sangue dei
Não vou reclamar do que recebi
Foi o que esperei
 
Não damos ouvidos a outros
Enquanto tramam seus jogos
 
E enquanto nos sujamos em vossa lama
Lama putrefa de seu entorpe
Sufoca e entope
 
Vá para longe!
Voe criatura advinda
De algo pior que a escuridão!
Para longe de mim
 
Leve seus jogos,
Tua inveja,
Cobiça,
Ódio,
E tua lama repleta de podridão!

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