terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Petite Prière

Quanto clamo aos céus?
Quanto tempo,
É o que deveria perguntar

Quanto mais eu rezo
Mais ainda quero chorar

Em meu mundo eu me pego
Vezes a suspirar
Nestes pequenos vesos
Quero apenas ressaltar

Sou humana como todos
Tenho medo de lutar
Mesmo assim eu me arrisco
Não temo em me atirar

Quanto sofro por isso
Mil vezes ainda vão
Mas hoje meu medo se resume
Ao que em minha frente se contrapôs

Tanto por isso pedi
Um pouco mais queria ver
Mas o receio continua
Ali está o medo de sofrer

É realidade, eu sei
Ela ,não posso negar
Eu a vejo pelo mundo
Com mais outros que as podem afirmar

Rogo a Deus só mais um milagre
Outro somente para confirmar
Que meus temores sejam em vão
E um dia ainda possa afirmar
Que a felicidade encontrei
E dela não separar

 





quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Verdade



Eu nunca disse ser dona de minhas faculdades
Jamais me gabei por alguma perfeição
Minha vida é feita de estranhos fatos
Todos os dias há um novo para acrescentar

Agradeço aos ceús por toda a insanidade
A ausencia da tal "normalidade" deste mundo tedioso
Minhas poesias contém esta realidade
O conflito entre minha mente e o mundo a  minha volta
Que por hora se entorpa
Destrói qualquer ilusão

Minhas fantasias são a realidade
São o que acredito
O que me basta para viver
Ao menos me trazem dignidade
A paz na mascara dos que tentam esquecer

Hoje recomeço uma fase
Uma parte de mim que acreditava ter perdido
Na verdade ela estava esquecida
No fundo de minhas viagens
No vazio intímo

Rogo ao universo 
A sorte de poder seguir
De poder acreditar
E prosseguir


segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Oração do Perdão - "O Aleph" de Paulo Coelho


As lágrimas que me fizeram verter, eu perdoo.

As dores e as decepções, eu perdoo.

As traições e mentiras, eu perdoo.

As calúnias e as intrigas, eu perdoo.

O ódio e a perseguição, eu perdoo.

Os golpes que me feriram, eu perdoo.

Os sonhos destruídos, eu perdoo.

As esperanças mortas, eu perdoo.

O desamor e o ciúme, eu perdoo.

A indiferença e a má vontade, eu perdoo.

A injustiça em nome da justiça, eu perdoo.

A cólera e os maus-tratos, eu perdoo.

A negligência e o esquecimento, eu perdoo.

O mundo, com todo o seu mal, eu perdoo.

Serei naturalmente capaz de amar acima de todo desamor,

De doar mesmo que despossuída de tudo,

De trabalhar alegremente mesmo que em meio a todos os impedimentos,

De estender a mão ainda que em mais completa solidão e abandono,

De secar lágrimas ainda que aos prantos,

De acreditar mesmo que desacreditada

- Assim será


segunda-feira, 1 de novembro de 2010

... O certo no meio das incertezas ...

Faz tanto tempo que não piso neste lugar
Outros mais correram até que eu pudesse pensar
Mais mil somente para escrever


E, em apenas uma fração deste tempo,
Minha vida,
O mundo inteiro,
TUDO,
Mudou

Meus pensamentos,
Alguns desejos
Sinto que já não fazem parte de mim
Que já não compõem meus sonhos
Outros se formam no lugar
Assim como mais opiniões
Pensamentos
Por ai vai...

Entre esses turbilhões
Eu me pego em pânico
Com medo do próximo passo
Um erro, confesso
Mas temer não é desistir
Não à pecado?

Sim!
Pois incertezas existem
Temê-las é humano
Mas persistir nelas é total suicídio

Cantem os mil turbilões que te empurram
Deixem te levar!
Faça o que teu coração pede
Sem ter medo de errar
Porque jamais acertas sem que isso aconteça
Se não arrisca a vida passa
Essa é a única certeza

Não persista no meu erro
Contemple o mundo correndo pelos vastos campos
Grtando aos quatro cantos
Celebre tua razão insana de estar aqui
Agradeça assim pelo amor

E esteja certo de mais uma coisa
Nunca digas que fará isto sozinho
Pois, se seguires este caminho,
A felicidade vai contigo

domingo, 3 de outubro de 2010

Alice



Tripping out
Spinning around
I'm underground
I fall down
yeah, I fall down



I'm freaking out
So, where am I now?
Upside down
And I can't stop it now
It can't stop me now

oooh Oooooh Oooohhh
I - I'll get by
I - I'll survive
When the world's crashing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
I - I won't cry

I found myself
In Wonderland
Get back on
My feet again


Is this real?
Is this pretend?
I'll take a stand
Until the end


I - I'll get by
I - I'll survive
When the world's crushing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
I - I won't cry


I - I'll get by
I - I'll survive
When the world's crushing down
When I fall and hit the ground
I will turn myself around
Don't you try to stop me
I - And I won't cry



sábado, 4 de setembro de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Silence


Negro céu pela chuva se faz
Negro o luto é por fora
E por dentro
Negro é a cor que se tingem os insanos
Pois escuro é seu peito

Escura noite fria
O gelo que me toma por completo
Afasto os maus pensamentos
Mas não me fecho em contos e afeto

De escuridão e solidão
Eu me encho
O topor é meu alento
O veneno de meus momentos

O ar pesado se faz
E mais sombrio se torna meu olhar
Me atiro ao mundo sem palavras
De novo me vejo sem rumo

Nem lágrimas
Nem chuvas celestiais
Nada cessa meu sentimento
Cada dia mais eu morro
Me encontro entre tormentos

Fantasmas somam-se ao montes
Seus espectros estão em minha memória
Suas palavras cravadas em minha carne
Enchendo minha alma com suas pragas

Em meio as falsas faces
A tentativas fúteis de viver
Enceno o bom teatro
Com a máscara que encobre meu ser

No fundo, sou humana
Tão real quanto qualquer outro
Mas fechada em meu triste mundo
Em meu silêncio
Eu simplesmente sofro