sábado, 21 de agosto de 2010

† Fantasmas †

Em um instante, tudo muda
Nada mais do que você simplesmente pensa estar certo,
Realmente está


Você jamais se liberta de algo
Se mantém seu coração preso
Como uma doença, os pensamentos se alastram
Ardem como uma ferida
Que apodrece e abre mais a cada dia


Memórias as abrem
Tempo as fecham
E fantasmas as esgarçam


Sim, fantasmas
Pedaços do passado dos quais juramos não fazer mais parte
Que assombram nossas mentes com seus aspectos,
Seus modos,
Seus cheiros
Seu olhar...


Malditos fantasmas que aparecem,
Vez ou outra
Apenas para nos atormentar


Seus tormentos não só esgarçam a ferida
Mas destróem tudo o que foi construido
Depois de sua passagem


Seu castelo, que parecia sólido
Mostra-se apenas de cartas
Sua estável jornada
Estava abalada


O caminho tem ranhuras
É mais estreito

E com essas assombrações
Esses malditos espectros mundanos
Realizando seus perversos intentos
Vive-se o terror
A angustia e o sofrimento
Rogando aos quatro cantos pelo fim de sua existência
Pelo exterminio de suas lembranças
E pela cura da sua doença



Come to my ghost, not of my nightmares
Let me touch you
Knowing that was not the lie that we live
Knowing that you exist
And there's nothing more I want
Unless
Be on your side

Um comentário:

  1. É. . . eles sempre voltam e tetam roubar nossa vontade de viver, nos faz crer que tudo pode voltar e que eles preencherão o espaço vazio nas nossas vidas mas, nunca voltam por completo, então, é melhor que nunca voltem!

    (Saudade Mayka)

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